segunda-feira, 15 de junho de 2009

Internet - Lugar de Hibridismo e de Nomadismo

O ambiente comunicacional promovido pelas redes e serviços telemáticos têm na sua essência a dimensão de híbrido, o que lhe dá uma natureza inovadora. Esta dimensão de hibridismo tem várias facetas que têm em comum a experiência da oscilação. Uma das dimensões em que o fenómeno é mais patente é na questão do local e do global.
Quando se utilizam os serviços em rede o sujeito fica suspenso entre o seu enraizamento local e a sua pertença global. O indivíduo vive a dimensão de híbrido quer pela possibilidade de incorporar tecnologia no seu corpo, quer pela fusão da identidade com a dinâmica da interacção telemática. A rede e serviços telemáticos são em si mesmo híbridos enquanto linguagem porque acolhem simultaneamente escrita, imagem, som, vídeo, unido pela estrutura de interactividade. É neste ambiente comunicacional, em que as fronteiras se diluem, que se desenvolve uma nova geografia que deixa de ter como elementos estruturantes o espaço e o tempo e passa a ter como estrutura os nós de conhecimento e de aglutinação motivacional como ímanes de atracção dos habitantes desse novo espaço.
Umas das particularidades dos sujeitos que utilizam o ciberespaço enquanto espaço de vivência é o nomadismo, na medida em que a ausência de átrio espaço temporal convida á mobilidade, que é dirigida pelas necessidades de informação, de saber e de pertença. Geram-se novos mapas cognitivos e novos laços sociais.


Ana Filipa Pereira, nº 35414

A Globalização

A globalização afecta todas as áreas da sociedade, principalmente a comunicação, comércio internacional e liberdade de movimentação, com diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao redor do planeta. A globalização das comunicações tem a sua face mais visível na internet, graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo de troca de ideias e informações sem critérios na história da humanidade. Se antes uma pessoa estava limitada a imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da imprensa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como factor de limitação a barreira linguística.
Outra característica da globalização das comunicações é o aumento da universalização do acesso a meios de comunicação, graças ao barateamento dos aparelhos, principalmente celulares e os de infra-estrutura para as operadoras, com aumento da cobertura e incremento geral da qualidade graças a inovação tecnológica. Hoje uma inovação criada no Japão pode aparecer no mercado português ou brasileiro em poucos dias e virar sucesso de mercado. Redes de televisão e imprensa multimédia em geral também sofreram um grande impacto da globalização. Um país com imprensa livre hoje em dia pode ter acesso, algumas vezes por televisão por assinatura ou satélite, a emissoras do mundo inteiro, desde NHK do Japão até Cartoon Network americana.
Pode-se dizer que este incremento no acesso à comunicação em massa accionado pela globalização tem impactado até mesmo nas estruturas de poder estabelecidas, com forte conotação a democracia, ajudando pessoas antes alienadas a um pequeno grupo de radiodifusão de informação a terem acesso a informação de todo o mundo, mostrando a elas como o mundo é e se comporta. Mas infelizmente este mesmo livre fluxo de informações é tido como uma ameaça para determinados governos ou entidades religiosas com poderes na sociedade, que tem gasto enorme quantidade de recursos para limitar o tipo de informação que os seus cidadãos tem acesso.

Susana Apolónio, nº 29814

25 de Abril de 1974

Não. Este não é mais um dos já fastidiosos posts, artigos, reportagens e afins que servem todos os anos de elegia ao dia que mudou a sociedade portuguesa quase na totalidade. Repito, quase na totalidade. De facto, este post serve mais como um manifesto contra a mentalidade do povo português. Passados 35 anos de democracia pluripartidária, três décadas e meia depois da queda da ‘velha-senhora’ ainda paira no ar aquela sombra – lugar-comum em romances e em filmes -, que agoira alguém insistentemente. Esse cliché cinematográfico aplica-se ao povo português como se aplica a um filme de Hitchcock ou a um livro de ficção científica.
Trinta e cinco anos depois, continuamos a viver com pequenos Salazares na cabeça. Fala-se mal da religião e, se não nos sentimos mal com isso (culpa de uma educação impregnada de anti-laicismo), são os que nos rodeiam que nos apontam os dedos, quais lápis azuis. Não blasfemarás o teu Deus! Nunca ultrapassámos o trauma da censura e o ‘complexo salazar’ devia constar no dicionário das doenças mentais.
No entanto, vivemos ao lado de um país que esteve tanto tempo quanto nós em ditadura e fico estupefacto quando vejo casamento homossexual, orgulho pela pátria (o futebol não conta) e acima de tudo pela cultura da pátria. Em Portugal, um filme português nunca presta e muitos de nós só o via se nos pagassem para isso. Em Espanha os filmes nacionais estão nos tops. Em Portugal, ler Camões, Eça e Pessoa é um exercício de masoquismo e Nicholas Sparks é um senhor da Literatura. Em Espanha, Cervantes é um herói nacional. Herói lido, diga-se de passagem.
Expostos estes considerandos, ainda que reduzidos, sobre a mentalidade portuguesa, fico estupefacto quando vejo alguém falar mal da política! Como é que uma pessoa que não nutre o mais ínfimo amor pela nação tem o desplante de falar mal de quem a dirige? Como é que alguém que nem sequer sabe quem são os candidatos às europeias pode ousar dizer que são todos uns gatunos, não os conhecendo sequer? Estas perguntas respondem-se com uma só palavra: libertinagem, a condição dos portugueses desde o dia 25 de Abril de 1974. Se é verdade que nos tempos idos da ditadura o povo votava mas não escolhia um representante, hoje em dia nem se digna a votar. Basta ligar a televisão ou abrir um jornal e somos cidadãos activos, cumpridores de todos os deveres.
No programa Os contemporâneos foram deixadas algumas soluções para combater a abstenção de voto. Isto sim levaria a recordes de voto nunca antes vistos.








Adriano Narciso, nº 34026

sábado, 13 de junho de 2009

Afinal o melhor emprego do mundo é no algarve


Depois do britânico Ben Southal ter sido o escolhido entre milhares para ter o “melhor emprego do Mundo” durante seis meses numa ilha paradisíaca na Austrália onde apenas terá de alimentar peixes, limpar a piscina e publicar um vídeo por semana no blog sobre a ilha (http://afritrexben.blogspot.com/) em troca de 83 mil euros, vem agora a público que “o verdadeiro melhor emprego do mundo” é no Algarve, mais propriamente no Rock One Portimão 09.
Os responsáveis por este festival de música irão seleccionar entre 6 a 10 pessoas para desempenhar as funções de relações públicas e animadores durante os 4 dias do evento (5 a 8 de Agosto) que se irá realizar no Autódromo Internacional de Portimão.
Quem for um dos escolhidos terá como função o acompanhamento de artistas, convidados, elementos da organização, jornalistas, patrocinadores ou outros visitantes.
Para concorrer (data limite foi 11 de Junho) era necessário ter uma idade compreendida entre os 16 e os 36 anos, e ter adquirido o bilhete para os 4 dias do festival (80€). Depois é só preencher um formulário que se encontra online no site http://www.rockone.pt/ (juntamente com uma fotografia de corpo inteiro) e esperar que se seja chamado para o casting onde os critérios de escolha serão: cultura geral, capacidade de comunicação e relacionamento, conhecimento de línguas, aprumo moral e presença física.
O que chama a atenção é a quantia que os seleccionados irão ganhar por 4 dias de trabalho: 20 mil euros.
Metade dessa quantia será paga em dinheiro e a restante metade será atribuída em vales de compras. Os escolhidos ficarão ainda hospedados num hotel de 5 estrelas da cidade de Portimão entre os dias 1 e 8 de Agosto, tendo também durante esse período um carro topo de gama à disposição. E nem aqueles que não tiverem carta de condução ficam a perder pois a organização disponibiliza-se a contratar um motorista.
Fazendo as contas, cada um dos “relações públicas” (que serão revelados dia 31 de Julho) ganhará cerca de 5 mil euros por dia.
Sem dúvida, aqui se revela uma grande estratégia de marketing.
vanessa costa, nº 34051

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Confissão

Gosto de ti três vezes por semana. Quando estás em silêncio, quando visitas o teu filho e quando me dizes boa noite.
Casámos há três anos, e em trezentos e sessenta e cinco dias de medo a multiplicar por três dígitos de solidão, ainda não descobri com que código encontrar o caminho do teu coração.
Deambulas pela casa, falas muito e nunca sabes que dizer, trazes nas mãos a doçura de uns lábios doces que ainda não aprendi ao certo como beijar.
Saio cedo e chego tarde. Encontro-te muitas vezes a dormir, como se o sono, por instantes, fosse o remédio para a dor e para o medo, o antídoto para as horas de solidão em que o meu corpo se encontra demasiado distante do teu.
Escrevi para dizer-te uma frase, uma frase apenas:
Ontem fui à igreja.
Disseste que me faria bem, disseste que me ajudaria a esquecer.
Não me recordo de todas as tuas palavras, como disse, falas de mais e eu, por vezes, escuto pouco.
Recordo-me apenas da tua expressão, das maçãs do teu rosto, do carinho do teu olhar.
Pediste-me que fosse.
- Precisas perdoar-te,
Disseste.
Como poderei perdoar-me se nunca saberei perdoar? Como poderei olhar-te, se nunca deixei que me olhasses? Como poderei esquecer-me se é o esquecimento que me mata por dentro?
Sentei-me. Ele olhou-me sem saber que eu nunca poderia olhá-lo. Disse-me:
- Que te traz por cá?
E eu, como no psicólogo, a fingir, sempre a fingir.
Ele sorri. Não tem medo da verdade. Encontra-a vezes demais.
Num instante, diz-me:
- Há quanto tempo o fizeste?
-3 meses , respondo eu.
Entendo agora que o melhor é começar pelo fim, ajuda-nos a ganhar coragem.
- Arrependes-te? - pronuncia na sua voz rouca e austera.
- Não. Por isso nunca saberei como perdoar-me - respondo-lhe.
Ele escuta o silêncio, entende que se trata de amor, apenas o amor pode falar assim, sem sentido, sem razão, e no entanto, tão profundamente carregado de mágoa.
Diz-me minutos depois uma frase que dificilmente esquecerei,
- O amor perdoa. O amor perdoa sempre.

Isa Mestre nº 34028

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Gatekeepers na Comunicação na Internet

No rescaldo do mês em que se comemora do dia de liberdade de impressão debruço-me sobre a casa do nosso blogue, a internet. E sobre a forma como as novas tecnologias, mais concretamente a Web 2.0 pode acabar com os gatekeepers e com as limitações convencionais de uma redacção, assim como medeia novas formas de comunicação.


É indiscutível, a nossa sociedade actual é vista como uma sociedade de informação e não é a toa que se usa esse termo. Há quem fale em sociedade de informação há quem fale em sociedade informacional, no sentido em que é utilizada como forma de atingir uma certa produtividade e apelando mais ao carácter da publicidade. Mas o que e certo é que a informação é central nas nossas vidas, na nossa sociedade.
Os meios de comunicação electrónicos, interactivos são de facto estruturantes nas construções das nossas relações na interligação cada vez maior entre a nossa esfera privada, entre o trabalho e lazeres. São a forma de mediar tudo a nossa vida e as nossas relações sociais.
Fernando carrapiço, professor de Informática e Tecnologias da Comunicação defende que « A Web 2.0 trouxe uma mais-valia muito forte à comunicação, na medida em que permite que haja novos públicos, que haja novas ferramentas e que a exposição e a recolha de informação seja feita de maneira diferente».

Se por um lado temos uma opinião em que a Web 2.0 é vista como uma possibilidade de se estabelecer comunicação com um público mais atento, e nessa medida ser mais interactivo e fugir dos limites convencionais de segurança da informação enquanto necessidade de controlo, «há uma fuga de controlo, e isso permite que a informação circule mais limpa, no sentido de ser mais pura, e mais fidedigna» como defende o professor.

Por outro temos a opinião da professora Filipa Cerol Martins, que lecciona disciplinas como Discurso dos Media e Jornalismos Televisivo e que já trabalhou como jornalista, que defende que a Web 2.0 poderá «não libertar os jornalistas de gatekeepers, porque eles têm que existir de qualquer maneira». Afirmando que o jornalista continua a ter as mesmas fontes, a partilhar as notícias com os seus colegas, continua a trabalhar num registo de uma redacção. Chegando mesmo a afirmar que a Web 2.0 pode em alguns casos criar mais um gatekeeper, que é o próprio leitor enquanto produtor da informação.

A ex-jornalista defende que o facto de haver mais ou menos gatekeepers não invalida que haja mais ou menos transparência no processo, e talvez a Web 2.0 permita essa interactividade, permita que haja mais velocidade e por outro lado mais transparência no processo, embora o jornalista tenha menos tempo para fazer justiça aquela que e a sua função que é mediar a sua função correctamente.

Numa altura em que se recorda o ganho da liberdade de expressão coloca-se em causa até que ponto os ideais e os limites convencionais de uma redacção não poderão funcionar como gatekeepers a um jornalista ou a alguém interessado em publicar um artigo de opinião.
A internet funciona como um espaço de partilha, de exposição e crítica de diversas matérias. Mas como tudo na vida apela-se ao bom senso do utilizador para que dela possamos tirar o maior proveito e expressar a sua opinião valorizando o facto de o podermos fazer livremente e reconhecendo a seriedade que o anonimato por trás de críticas tem na nossa sociedade actual.

Existem imensos comentários em blogues ou noutras plataformas de comunicação na internet em que os autores se refugiam atrás do anonimato para dizerem ou fazerem acusações menos apropriadas e que não se sentiriam a vontade para o fazer noutra situação.

Mas por outro lado temos casos em que a Web 2.0 concede alguma liberdade de expressão no mundo virtual, é o caso de yoani sanchez, que lhe permite exprimir sobre certos assuntos o que em praça pública no seu país, Cuba, não o poderia fazer. Com pena de ser severamente punida.

A Web 2.0 mostra-se assim como um refúgio a pressões politicas, mas não devemos encarar como uma Meca, mas sim como algo, que quando usado correctamente pode servir para comunicarmos, uma capacidade e acima de tudo necessidade do Homem.

A Web 2.0 apresenta-se assim como uma poderosa arma de difusão da mensagem.

O post de 30 de Abril no seu blogue Geration Y dizia que o MSN tinha sido cancelado no seu país, «agora a proibição vem do outro lado, precisamente da parte dos que fizeram um programa que nos ajudava a escapar do controle. “Foi interrompido Windows live Messenger IM para os usuários de países embargados pelos EEUU” diz a nota que a Microsoft publicou anunciando o corte. Sinto que com ela, nós os cidadãos, voltaremos a perder, pois os nossos governantes têm os seus próprios canais para se comunicarem com o resto do mundo. Isto é - claramente - um golpe para os internautas, aos “foragidos da rede” que somos quase todos os que entramos na Internet desde Cuba».


Mas a pergunta mantêm-se, podemos ou não exprimirmo-nos livremente através da internet e das ferramentas de comunicação que a Web 2.0 põe ao nosso dispor?
O blogue de CC tem aproveitado o que a Web 2.0 nos dá de melhor!

Sofia Trindade nº 35415

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Jardim Zoológico da liberdade de imprensa

Há lobos e cordeirinhos, mas quem é que está na lista negra de quem no jardim zoológico da liberdade de imprensa?
Menos de um ano depois de ter saído da lista negra dos países patrocinadores do terrorismo, tida pelos Estado Unidos, a presença da Coreia do Norte nessa lista volta a ser colocada em questão.
Entre os vários motivos que apontam para tal, fala-se nos mais recentes testes nucleares, feitos pela Coreia do Norte, mesmo depois de fortemente condenados os primeiros testes. Mas o motivado mais forte tem mesmo a ver com o que se fala e de que forma se fala.
Num atentado direccionado à liberdade de imprensa, que me preocupa especialmente como aluna de ciências da comunicação, mas também como membro da aldeia global, a Coreia do Norte condenou hoje, dia 8 de Junho, duas jornalistas americanas, Euna Lee e Laura Ling – ambas da cadeia de televisão Current TV, a 12 anos de trabalhos forçados.
Na lista negra da censura coreana encontram-se as duas jornalistas, por alegadamente terem passado de forma ilegal a fronteira. As mesmas foram detidas em Março passado, enquanto trabalhavam numa reportagem junto à fronteira da Coreia do Norte com a China.
A tomada de posição de Pyongyang, já foi condenada pelo Japão e pelos Estados Unidos da América, tendo a Casa Branca feito saber que que Barack Obama está “muito preocupado”.
Aproximadamente dois meses depois de se comemorar o dia internacional da liberdade de imprensa parece haver grandes restrições à mesma, as quais nem o Ocidente parece conseguir combater.
O comunicado da Casa Branca salienta que os EUA estão a usar "todos os canais possíveis" para obter a libertação das duas jornalistas.
Depois de te ter contado a história do capuchinho azul da imprensa, deixo que escolhas o lobo mau, porque zebras e listas pretas hão de haver sempre, no jardim zoológico da liberdade de imprensa onde é olho por olho, ouvido por ouvido e boca por boca!


Tânia Marques, nº 34050

Tensão-Final-de-Semestre

Numa altura em que se aproxima o final do ano e em que os alunos só já pensam na praia (que ao fim ao cabo está aqui tão perto) existem inúmeras razões que fazem os estudantes continuarem agarrados a folhas, livros e computadores.
O problema é que os professores insistem em marcar todas as tarefas – trabalhos de grupo, recensões individuais, frequências – para as duas últimas semanas do semestre.
A minha pergunta é: porque não é o trabalho distribuído ao logo do semestre, doseando assim a quantidade de trabalho a executar pelos alunos? Se assim fosse os estudantes universitários poderiam agora estar menos subcarregados e poderiam então desfrutar da larga costa Algarvia que os acompanha em todo o seu percurso escolar.
Num período pós semana académica, os horários e ritmos de trabalho ainda não voltaram ao normal. Regulados pela rotina do deitar de manhã e levantar à noite (ou quase), os alunos encontram agora semanas de horror e de levar as mãos à cabeça, não de ressaca, mas de apresentações e frequências todos os dias (sensivelmente).
Por outro lado, a culpa também é dos alunos. Querem semana académica (com tudo o que esta acarreta), querem praia, dormir… mas esquecem-se dos trabalhos. Primeiro, deixam os professores marcar os trabalhos todos para o fim do semestre, depois só os começam a fazer uns dias antes da data limite de entrega.
A minha sugestão é, porque não entramos todos em consenso e conseguimos que ambas as partes saiam beneficiadas?!


Mariana Soares, 34040

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Hinos

Três países bem próximos, três jogos de futebol, três hinos desrespeitados. Em pouco menos de um ano, o símbolo máximo de três nações foi desrespeitado num evento desportivo. Será que o desporto, no caso o futebol, está acima do hino do país?

15 de Outubro de 2008, Stade de France, Paris
Frente a frente França e Tunísia. Num estádio repleto de adeptos, na sua maioria tunisinos, «A Marselhesa» foi vaiada num momento que mostrou o ambiente de crispação entre franceses e os elementos das ex-colónias. Cenário idêntico já havia sucedido no França - Marrocos e no França - Argélia, mas à terceira a comunidade política francesa explodiu! Nicolas Sarkozy, Presidente da República francesa, considerou este comportamento «escandaloso», enquanto a ministra do Desporto avisou que «todos os futuros jogos em que o hino nacional francês for assobiado serão imediatamente cancelados». Por parte dos jogadores, Ben Arfa, membro da selecção da selecção francesa de ascendência tunisina levou uma enorme assobiadela por parte dos adeptos visitantes. Não merecerá um hino nacional o «fair-play» tão badalado ultimamente?

13 de Maio de 2009, Estádio Mestalla, Valência
Dia de festa em Espanha, com o jogo de atribuição da Taça do Rei, Barcelona e Atlético de Bilbau em disputa. Duas comunidades com tendências separatistas em confronto, duas ideologias contra a nação espanhola e muita polémica. No momento em que a «Marcha Real» começou a ser entoada, os milhares de adeptos que enchiam as bancadas do estádio do Valência começaram a apupar veemente o hino nacional, mostrando bem alto as suas discórdias em relação ao poder central. De costas voltadas para o Rei, os adeptos insultaram o emblema daquela que é a sua nação, quer queiram quer não! Os jogadores catalães mantiveram-se alheios ao incidente, porém por parte dos bascos a sua maioria nem palmas bateu no final do hino, quanto mais respeito.
A televisão espanhola TVE, num acto de «desespero» cortou o momento do hino, passando a emissão para repórteres nos estádios de modo a evitar a difusão do hino com os assobios em pano de fundo, passando o hino «limpo» durante o intervalo. O director de desporto da televisão pública espanhola TVE, Julián Reyes, responsável pelo corte de emissão foi imediatamente destituído do cargo por ter evitado que o hino fosse desrespeitado para todo o país. Coloca-se a pergunta, dava jeito à TVE que o hino fosse exibido com assobios para todo o país?

31 de Maio, Estádio Nacional, Lisboa
Final da Taça de Portugal de futebol, Paços de Ferreira contra o FC Porto. As equipas entram em campo, perfilam-se para a tribuna presidencial enquanto o hino começa a ser entoado. Das bancadas vem um som ensurdecedor por parte dos adeptos portuenses, e na parte final, no mítico «Às armas, às armas!» ouviu-se da bancada Sul um cântico a entoar «Campeões, Campeões, nós somos campeões»! Será que não sentem verdadeiramente o seu país? Será que pretendem seguir os passos dos seus “parceiros” bascos e catalães e tornarem-se independentes? Será que a música que homenageia aqueles que fizeram do nosso país o maior do mundo em tempos, não merece algum respeito? Mesmo que para eles o Presidente da República ou o hino não mereçam respeito, Vasco da Gama ou Pedro Alvares Cabral não o merecerão pelos mundos além fronteiras conquistados?

Portugal, Espanha e França, três países tão diferentes mas com mesmos problemas, a falta de patriotismo. Quantos são os portugueses que sabem o hino nacional? Quantos o sentem quando é entoado? Quantos o cantam em altos berros, a exemplo do que a selecção de râguebi fez na sua presença no campeonato do mundo da modalidade? Suponho que sejam poucos… Eu posso-me orgulhar de saber o hino e de o ouvir com enorme entusiasmo e atenção. Sempre que o ouço, orgulho-me de ser português! Ouçam e vejam (até aos 1.05min) como se deve sentir o hino nacional!



Fábio Lima, nº 35420

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Fecho de Guantánamo, para quando?



Parecia uma utopia, mas o fecho da prisão de alta segurança americana situada na base naval de Guantánamo, em Cuba, se afigurava real aquando das promessas do então candidato à Presidência da terra do Uncle Sam: Barack Obama.
O candidato prometeu, os estado-unidenses votaram, e ele venceu. No entanto, as várias vidas encarceradas sob condições desumanas, culpadas ou não, continuaram a definhar, e a utopia voltou a tornar-se uma constante.
No passado 20 de Maio, o Senado norte-americano chumbou o pedido feito pela Casa Branca, 80 milhões de dólares (58 milhões de euros ) que Obama pediu para pagar as operações de encerramento da prisão. Apesar da polémica interna e das dificuldades em obter o dinheiro, Obama reafirmou a promessa do fecho até Janeiro de 2010.
Para além disto, ordenou o encerramento dos centros de detenção que a CIA mantém actualmente no estrangeiro para os suspeitos de terrorismo.
Herdada pelos E.U.A, no fim da guerra com os espanhóis em 1988, a base naval de Guantánamo é tida por muitos como punição por uma vida criminosa, ou, talvez, como um encarceramento sem explicação. Para a maioria dos reclusos é um inferno de torturas. Para certa Miss Universo é um local “relaxante, calmo e lindo, uma experiência inesquecível”. É, ainda considerada, para alguns como prova válida que se faz justiça. Bush encarou-a como uma "arma com grades para condenar a ameaça terrorista", e para Obama significa mais um capítulo que terá de acabar no livro da administração Bush. Porém, para a grande pluralidade de pessoas é um modelo contra a democracia e os direitos humanos.
De modo a que este episódio da história universal não seja esquecido, o National Geographic Chanel "envergou” o uniforme laranja - mecânica, e mostrou, num documentário, intitulado Bastidores: Guantánamo, tanto como funciona a prisão, como detalhes da vida quotidiana de presos e guardas. Tudo sob a atenta vigilância deste lugar, que quebra dia após dia com tudo o estabelecido na Convenção de Genebra sobre as leis de protecção de prisioneiros.

(Para saber mais sobre o documentário: http://issuu.com/fabius_46/docs/mundocontemporaneo_ed3 - pag. 10-11)


Espero que a humanidade não se esqueça deste hediondo exemplo de "se fazer justiça", e que não adopte uma posição similar à de certos islamitas fundamentalistas que querem apagar o genocídio de judeus, na Segunda Guerra Mundial, da história. Também, anseio que o fecho de Guantánamo não se torne uma manobra de distracção para a sociedade, com o objectivo de esconder outras prisões do conhecimento do mundo (como o recente caso, noticiado pela SIC, da secreta prisão israelita).
Mas, sem qualquer dúvida, o fecho da prisão de Guantánamo torna-se essencial e imediato. Aspiro que estes sejam os últimos latidos de vida duma das prisões mais conhecida por suas formas de implementar justiça e pelos nomes, os rostos e as lágrimas daqueles que deixaram nos seus barrotes grande parte das suas vidas como culpados da "guerra do terror" e mártires do outro lado da justiça. Só estes conhecem a verdade dos seus delitos.
Por isso Obama só me resta dizer-te: rápido que já se faz tarde!

Grethel Ceballos , nº 34034

Era uma vez uma estrela cadente…

Britain’s Got Talent não foi afinal ganho por Susan Boyle.
Parece que a beleza não só é vencedora absoluta, como o facto de se ser feio, e já agora velho e virgem (sim, virgem com aquela idade) é, hoje, um motivo para o suicídio.

Expor-se em público e em privado, mostrar não só a sobrancelha – sim, aquilo era uma única sobrancelha que se alastrava pelos dois olhos – como a sua casa, os seus crochets e as suas porcelanas,   para depois ser trocada por um grupo de bailarinos eléctricos e jovens (aposto que já não virgens) é humilhante.
Na verdade, ela foi uma espécie de aberração num circo de vaidades.
Do quase-quase "podes ser o que quiseres em Inglaterra" para o desfecho frustrante de "mas não foste, pára lá de sonhar, ó campónia", passaram sete semanas de vertigem, qual montanha russa de emoções e expectativas.
Imagino aquelas senhoras de cinquenta anos que transferiram para a pobre Susan o sentimento de "se ela pode vencer, qualquer um pode" acabarem, ontem, por chegar à conclusão de que não, o máximo dos máximos a que se chega é ao quase-quase para depois dar entrada no hospital por esgotamento.

Talvez o problema não esteja em Susan Boyle.
Talvez o sucesso que teve esteja directamente ligado aos outros todos que acharam espantoso uma pessoa tão subtraída dos padrões estéticos perfeitos ter "aquela" voz, como se de um fenómeno anti-natural se tratasse, só porque "é feia".
Talvez ela se tenha deixado atordoar com um estrelato súbito mas efémero, que a fez sair da rotina dos cães de louça e dos crochets entediantes.
Talvez agora Susan Boyle queira reaver a sua vida pacata, sem convites patéticos para participar em filmes pornográficos.

She dreamed a dream, só por isso, por ter ousado sonhar em voz alta – e com que voz, senhores – merece o nosso aplauso.

Paula Cristina Bicho, nº. 21832

sexta-feira, 29 de maio de 2009

«Se podes OLHAR, VÊ. Se podes ver, REPARA.»

José Saramago, um dos escritores portugueses mais premiados de sempre, publicou mais de seis romances, entre 1995 e 2005, onde os enredos não ocorrem em locais ou épocas passadas da história, mas sim nos trilhos da sociedade contemporânea. É neste contexto que surge «Ensaio sobre a cegueira», em 1995, agora recentemente reeditado e adaptado para o cinema.
Este romance fica marcado pelo cariz extremamente reflexivo, como de resto é comum no autor, sendo que Saramago sentiu a necessidade de estruturar externamente a sua obra em dezasseis capítulos, nos quais se desenrola a acção, centrados sobretudo na natureza física do Homem e na reflexão sobre a nossa concepção do outro. A obra apresenta ao leitor comum a história de seis pessoas, que se encontram cegas, e que dependem apenas de uma sétima, que vê, para sobreviver numa sociedade onde todos estão completamente cegos.
O romance aborda uma emergente, inédita e repentina praga que se abate sobre uma cidade não identificada. Uma forma diferente de cegueira surge, como uma epidemia, que se propaga a olhos vistos, de maneira inexplicável e sem qualquer cura. Denominada de «cegueira branca», uma vez que os infectados nada mais vêem que uma superfície branca, manifesta-se primeiramente num homem que se encontra dentro do seu carro, no meio do trânsito. Aos poucos, a brancura invade a sociedade e toda a população acaba cega. As pessoas apoderadas pelo medo e pelo desespero abandonam a sua condição humana para ficarem reduzidas a meros seres que lutam pela sobrevivência. Ao princípio e na tentativa de controlar a epidemia, os infectados e os que, possivelmente, estiveram em contacto com estes foram postos em quarentena. As velhas instalações de um manicómio são usadas para reter os dois grupos: os «pacientes» e os «suspeitos de contágio», cada qual em alas diferentes do edifício. Neste preciso instante somos «teletransportados» para a ala dos «pacientes» e todo o relato centra-se numa das camaratas. Na denominada «primeira camarata do lado direito», podemos encontrar os protagonistas desta história: o médico, a mulher do médico, o velho da venda preta, a rapariga dos óculos escuros, o rapazinho estrábico, o primeiro cego e a mulher. As pessoas são mantidas em condições desumanas e à medida que os serviços estatais começam a falhar, a trama intensifica-se e recai sobre a única pessoa que não é afectada pela doença – a mulher do médico.
O branco da cegueira ilumina as percepções das personagens principais e a história torna-se, não só um registo da sobrevivência física das multidões cegas, mas também um registo das suas vidas espirituais e da dignidade que tentam manter. Tendo em conta estes factos, temos a percepção de que este romance vai muito mais além da descrição de uma horrenda, mas hipotética realidade. Este romance pretende mostrar, através de uma cegueira física, a cegueira abstracta que envolve a humanidade, ou seja, mais do que ser capaz de ver o outro, o importante é ser capaz de reparar no outro: «Se podes OLHAR, VÊ. Se podes ver, REPARA.» (in Livro de conselhos).


Marta Belguinha Baguinho, nº 34041

terça-feira, 28 de abril de 2009

‘Carta ao português’

Dissimular, Dominar e Desprezar. São estes os três D’s que há 35 anos servem de inspiração às classes políticas que se digladiam num “vale-tudo” na busca desesperada pelos cargos proeminentes do nosso ainda mancebo sistema democrático.
Em vésperas de eleições (e este ano vão ser três), o eleitor português deve comparecer, urgentemente, aos hospitais ou centros de saúde mais próximos para se vacinar contra o mais perigoso problema endémico da nossa sociedade – a demagogia propagandista – para que o seu sistema imunitário esteja preparado para reagir eficazmente à mais retumbante tentativa de “lavagem cerebral”, também conhecida entre os botões de São Bento como “instrumentalização cívica”.
Originais ou não, os estratagemas políticos continuam a dissimular o português que na hora do juízo final se vê enleado num sudoku de rectângulos. Depois de os mesmos – ou outros muito semelhantes – (re) ocuparem os seus tão disputados “tachos”, reinicia-se mais uma etapa de um sistema que há 35 anos foi revitalizado em Portugal e que, não fazendo parte da Constituição, está à vista de todos – a Cleptocracia.

David Marques nº34032

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O que fariam se acontecesse convosco?

Quero partilhar convosco uma curiosidade que me deixou um bocado intrigada.
Se é verdade ou não, se é possível ou não, não faço a mínima ideia, mas o que é um facto é que este episódio não deixa de ser estranho, muito estranho e um tanto assustador.
Há uns dias atrás estava a viajar por este mundo tão vasto que é a internet e cheguei ao site da TVI 24. Resolvi ficar por lá e explorar a página deste novo canal.
O site está bem estruturado mas, não é nada original. Digo isto porque está igualzinho ao Portugal Diário, apenas mudam umas cores e uns pormenores e o grafismo é em muito semelhante ao da Sky News.
Na minha aventura a desbravar caminho nesta pequena “cidade” de um mundo tão vasto (internet) achei piada, talvez pelo nome, a um botão que existe que é “Acredite se quiser”. Mas, o que me deixou um bocado incrédula foi uma notícia que tinha como titulo: “Homem tinha uma árvore a crescer no pulmão”. Possível?! Não sei.
Um homem de 28 anos de idade estava na mesa de operações para que lhe fosse retirado, segundo o diagnóstico médico, um tumor alojado nos pulmões. Qual não foi o espanto da equipa de cirurgiões russos quando, ao abrir o paciente, se deparou não com um tumor mas sim com uma planta com cerca de 5 centímetros que crescia no pulmão.
O doente queixava-se de dores no peito e de tossir sangue. Perante tal realidade, os médicos acreditam que o sangue expelido durante a tosse provinha de lesões feitas pelas agulhas das folhas da árvore que tinha crescia no pulmão deste jovem.
“ «Quando me disseram que tinham encontrado uma árvore no meu pulmão, achei que estava a delirar», conta o doente.”
A equipa médica que acompanhou o doente crê que este tenha inalado uma semente de uma árvore conífera vulgar no Norte da América, Europa e Ásia de nome abeto que depois começou a crescer no pulmão.
Será isto possível?
As plantas para crescerem necessitam de minerais presentes no solo e precisam de realizar fotossíntese. Precisam de um ecossistema adequado.
Será que este homem tem um ecossistema dentro do organismo?!
Bem, se isto é realmente verídico, e uma vez que estamos em plena Primavera, é melhor termos cuidado com o pólen que anda no ar! Talvez seja melhor andarmos com umas máscaras, não vá crescer uma árvore dentro de nós!
É certo que todos temos o direito e o dever de gerar frutos, mas não do tipo comestível!

Catarina Andrêz nº34027

Fonte: www.tvi24.iol.pt

sábado, 18 de abril de 2009

O.M.G !


She Sings !!

Susan Boyle: voz revelação do Britain's got talent

Se ainda não a conheces, está na hora de faze-lo, pois pode não parecer, mas esta senhora tem uma enorme dádiva.

Como todos os dias abri a minha caixa de e-mail. A minha amiga “Dani” sugeriu-me ver este filme no YouTube:

http://www.youtube.com/watch?v=9lp0IWv8QZY
Primeiro pensei que fosse daquelas “cenas” que o pessoal envia, mas que não tem assim muita piada, mas tive uma grande surpresa. Não chorei como a Demi Moore, mas fiquei com pele de galinha ao ouvir Susan Boyle cantar "I dreamed a dream"( do musical Os miseráveis).
Ela apresentou-se no reality show "Britain's got talent", e embeveceu o público e o júri com o seu talento. À primeira vista ninguém acreditou quando a escocesa, de 47 anos, afirmou que aspirava ser uma cantora profissional. A não muito bem apanhada senhora, foi alvo da desconfiança e uma certa troça por parte do auditório.
Simon Cowell (júri e criador do programa), conhecido pelas suas ásperas e, por vezes, controversas críticas sobre os competidores, teve de reconhecer a aptidão vocal de Susan Boyle. O mesmo prevê que um disco da concorrente alcance o topo da lista dos mais vendidos nos Estados Unidos (país onde tem despertado um notável interesse).
Já cantou ao vivo para o Good morning America (programa detentor de uma audiência de 5 milhões de pessoas). Oprah Winfrey convidou a cantora para o seu programa. Susan cantou e deu uma entrevista no Today show, da NBC. Até o actor Ashton Kutcher postou no twitter um link do vídeo de Susan que dizia: Isto fez-me ganhar a noite.

A verdade é que ela se tornou um fenómeno internacional. Cerca de 18 milhões de pessoas já viram a performance de Susan no YouTube. O seu clube de fãs superou, em muito, os espectadores que a viram no reality.
Em Portugal temo-la visto, durante esta semana, em diversos telejornais no âmbito da comemoração do dia mundial da voz (16 de Abril).
Mas o caso de Susan fez-me reflectir sobre a discriminação que muitas pessoas sofrem, quer nomeio artístico, no nosso caso, na área da comunicação (talvez mais incidente no meio o televisivo) e mesmo no dia-a-dia. Pessoas que podem ser igual ou até mais preparadas do que outros que desempenham funções sem formação, vocação e/ou sem qualquer profissionalismo.
Também é verdade que a nossa imagem é o nosso cartão-de-visita. Mas será que esta é tão vital? Melhor, será que a nossa sociedade lhe atribui a devida importância?
Mas , relativamente a Susan Boyle, é caso para se dizer: Don't judge the Book by its Cover.

Grethel Ceballos nº 34034

A Evolução..

Actualmente, entramos numa nova era. A era da WEB 2.0.
Esta foi criada pela empresa O'Reilly Media em 2004 e refere-se a uma segunda geração de serviços na Internet com realce na colaboração e partilha de informação.
A Web 2.0, é uma versão mais humanista da Internet. Uma Internet feita por pessoas para as pessoas, é a evolução de toda uma rede para uma enorme plataforma que opera, comunica e partilha conteúdos e serviços.
Algumas das aplicações Web 2.0 permitem a personalização do conteúdo mostrado para cada utilizador, sob a forma de página pessoal, permitindo uma filtragem de informação que cada um considera relevante. A relevância de conteúdo é então analisada e ganha destaque quando se torna popular.
Este conceito da personalização torna-se também relevante quando o conteúdo deixa de se apresentar como apenas texto e passa a estar disponível em imagens, animações flash ou vídeos.
Dentro dos princípios da Web 2.0 o conteúdo deve ser aberto, utilizando licenças que flexibilizam os direitos de autor permitindo que cada utilizador reutilize o conteúdo. A partilha de informações foi essencial para a explosão dos sistemas de conteúdos em forma de blogs. A colaboração também permite criação de conteúdo mais preciso e actualizado como no caso do Wikipedia. Esta permite que qualquer um crie ou edite uma entrada numa enciclopédia em constante actualização. O Digg valoriza as sugestões de páginas que têm mais votos, enquanto o Del.icio.us utiliza um sistema semelhante mas com os favoritos ("bookmarks") de milhões de pessoas.

Além do conteúdo editorial e noticioso, na web 2.0 o conteúdo de alguns sites visa gerar comunidades, seja através de sites de relacionamento, comentários em notícias ou blogues.
A WEB 2.0 tem uma forte componente Social e é usada na descrição e interacção dos utilizadores. A forma mais comum de socializar é usada para quebrar distâncias físicas através de conferências por webcam ou na partilha de imagens e fotos. A estes elementos é também comum atribuir uma geo-referenciação de forma a localizar uma área, morada ou monumento.

A utilização web como forma de comunicação tem vindo a aumentar e a criação de redes sociais permite que as pessoas se relacionem no mundo virtual ou até mesmo encontrar amizades perdidas. O conceito do social assenta na criação de perfis que identifiquem o indivíduo e a sua localização, analisem a sua reputação e o que os outros sentem por ele, redes de confiança e amizade, grupos de interesse e conversas sobre tópicos comuns e essencialmente a partilha de conteúdos com os outros utilizadores.
Tudo se vende e tudo se compra na web logo uma pessoa com um computador ligado à Internet é um potencial consumidor.
Desde a sua criação a web nunca parou de evoluir, apenas em determinada altura deu um salto significativo e com modelos de negócio muito mais realistas.

Carla Martins nº 35416

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O Fenómeno da sétima arte


Charlie Chaplin (16 de Abril 1889 – 25 Dezembro 1977)

Penso que se fosse possível ressuscitar algumas das personalidades mais marcantes da história mundial, sem dúvida que da sétima arte, o escolhido seria Charles Spencer Chaplin.
Este verdadeiro génio inglês, nascido em Londres, foi o actor mais famoso dos primeiros tempos do cinema de Hollywood, e posteriormente um brilhante realizador.

O seu papel principal, mais recordado e adorado por todos foi o “The Tramp” (O vagabundo). A sua caracterização era a de um homem apalhaçado. Visivelmente pobre, deambulava nas ruas com um fraque preto esgarçado, calças velhas, sapatos desgastados mais largos que o seu pé, uma bengala de bambu e a sua marca pessoal, o bigode.

Sempre fui fã desse seu personagem, e ainda fiquei mais quando ao ler um pouco da sua biografia, soube que a sua criação se baseia num auto-retrato da sua infância, pobre e problemática, marcada pela ausência do pai verdadeiro que nunca conheceu, pela mãe que passou parte da sua existência em centros psiquiátricos e pelo padrasto alcoólico que abandonou a sua mãe quando ele ainda era criança. Este relato explica o facto de Chaplin e o seu irmão terem crescido como órfãos numa instituição de acolhimento de crianças.

Ao invés do que acontecia naquele tempo, hoje em dia há bastante mais facilidade em fazer cinema, as condições são mais vantajosas, muito por força da evolução tecnológica, que foi exponencial. Este facto deu um enorme valor à qualidade do cinema de Charles Chaplin. Eram – e ainda o são - comédias inspiradoras e com personagens criativas, magicadas na sua mente brilhante.

Em todos os filmes de “Charlot”, como também ficou conhecido, há a preocupação de criticar a sociedade, de alertar os espectadores para determinado facto, ou de levá-los a tomar uma determinada posição. Todas estas questões, muitas delas sérias estavam dissimuladas num humor sublime, facto que permite entender todo o génio de Charles Chaplin.

Alguns dos seus melhores filmes possuem essas características. “Tempos Modernos” que satirizava a mecanização da modernidade, e o polémico ‘’O Grande Ditador’’, em que demonstra a sua posição em relação à política de Hitler e se mostra contra as perseguições raciais na Europa, são exemplos de películas com uma feroz crítica social.

Charles Chaplin é um exemplo de um actor com vocação, numa altura em que o cinema não era uma indústria como nos dias que correm. Hoje, os actores são meros operários programados de um sistema concertado – por vezes corrompido - de produção de filmes. Charles Chaplin contribuiu para isso ao fazer do cinema uma forma de arte de massas mas, certamente, que os actuais “Tempos Modernos” da sétima arte, não deixariam satisfeito um homem que transpirava genialidade.
Acho que se pode afirmar que Chaplin foi uma das personalidades mais criativas da história do Cinema... que actuou, dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente financiou os seus próprios filmes.
Se Sinatra foi A Voz na música, Chaplin foi A Personagem no cinema.

Fábio Moreira nº 34033

terça-feira, 14 de abril de 2009

O final dos tempos!



No mundo de hoje, vivemos submersos de poluição.
No ar, com as contaminações das águas, químicos, alterações climáticas e estes tipos de poluição são os maiores responsáveis por 30% das mortes no mundo, e pior ainda quase 50% dessas mortes são crianças.

No início do sec. XXI os cientistas Europeus alertaram que a utilização de químicos em processos industriais e agrícolas afectam os sistemas reprodutivos das crianças, e como é lógico, afectam principalmente os países em desenvolvimento.

Segundo estudos recentes da Organização Mundial de Saúde, 1,5 milhões de crianças morrem vítimas de diarreias provocadas pelas contaminações dos rios e 2,5 milhões não alcançam os cinco anos devido a infecções respiratórias.

A má nutrição e a diarreia são as principais causas de mortalidade infantil nos países em desenvolvimento,devidas às contaminações e má qualidade da água.

Poluição atmosférica vitimiza três milhões de pessoas por ano e quase
90 por cento, em países em desenvolvimento.
Na Europa, um estudo realizado no Reino Unido, alertava que a poluição automóvel pode aumentar a asma nas crianças. E na Rússia morrem cerca de 250 mil crianças devido à poluição.

A poluição não é só isto, no entanto, estes dados são dramáticos, e só sugerem um desenvolvimento contraditório aos princípios básicos da vida, “viver com a mínima qualidade de vida”.

Estes números aparecem na televisão todos os dias e todos os dias não fazemos nada. Penso que a indiferença a estes graves problemas é o pior problema da luta contra a poluição. Nós somos o problema principal bem como os números finais desta triste realidade...

Quando iremos mudar??? Para mim daqui a 10000 estaremos de volta às selvas a tentar aprender a fazer fogo e a iniciar uma nova Era… Os novos Neolíticos.

Pedro Carrega.

Entre a Ditadura e a Democracia

Liberdade de Expressão? Censura?
Será que é necessário humilhação para desenvolver o país? Será que democracia é sinónimo de crise?

Censura, culto da família, culto do chefe, medo, revolta, desconfiança, busca pela autarcia, nacionalismo económico, intervencionismo económico do Estado, são estas características que caracterizam a nível social e económico o Regime de António Oliveira Salazar.
Igualdade de todos os cidadãos perante a lei, liberdade de expressão, reunião e de imprensa, liberdade sindical e direito à greve, direito à educação, à segurança social e protecção à saúde, política económica tornou-se ambígua e indefinida, dependência face ao exterior é assim caracterizada a Democracia que foi instalada a 25 de Abril de 1974.
Dois regimes duas realidades, dois regimes um país, mas a verdade é que nenhum deles conseguiu fazer de Portugal um país equilibrado: num a população não era “gente”, não tinha direitos; noutro a economia tornou-se no pior pesadelo do país, o beco sem saída a que chegou é deveras preocupante e maléfico para a população.
E afinal qual é a solução? Qual é a saída?
Criticámos o regime salazarista por não respeitar o povo, criticamos a democracia pela crise em que nos encontramos. Será que nunca estamos satisfeitos? Ou não sabemos misturar os ingredientes necessários para fazer um bom bolo? Talvez tenhamos que pegar aqui, acrescentar ali…
A solução não será apostar cegamente num regime ou noutro, será sim pegar nos aspectos positivos de cada um e a partir dai definir as linhas do novo modelo a seguir. Do Estado Novo podemos retirar as decisões e acções respectivas à economia, para que deste modo nos tornemos independentes, nos desenvolvamos internamente e aproveitemos aquilo que a terra nos dá e que conquistámos ao longo deste tempo! Há que acordar para a vida! Qual é a necessidade de ir buscar produtos agrícolas ao vizinho do lado se temos como e onde produzi-los? Só porque é mais fácil? Só para parecermos poderosos? Mais vale parecermos menos poderosos e desenvolvermo-nos do que ser grande por fora e estar cheio de dividas por dentro! E quem é que fica perder? Só nós! Da democracia retiramos as medidas direccionadas para a população - todos têm direito a ser alguém! Ninguém está acima de ninguém, ninguém pode proibir alguém de falar, pensar… não nos podemos ficar por uma posição de submissão, se temos direitos temos que lutar por eles, bem como defende-los…
Não queremos um governo que nos oprima, que nos reprima, mas também não podemos querer um regime que nos deixe cair, que nos conduza à crise.

Joana Gonçalves, nº 34037

terça-feira, 7 de abril de 2009

Todos os caminhos vão dar a Roma, mas como é que se chega aos Complexos Pedagógicos?

A construção da nova Biblioteca do Campus da Penha levou à destruição da rampa que dava acesso aos Complexos Pedagógicos da Penha, impossibilitando a Filipa de chegar aos anfiteatros onde tem aulas.
Filipa Ferreira é apenas mais uma caloira de Engenharia Civil, mas destaca-se dos outros colegas por ter Osteogénese Imperfeita, vulgarmente conhecida como a doença dos Ossos de Cristal. Tal condição obriga-a a deslocar-se numa cadeira de rodas e a enfrentar diariamente os obstáculos a nível de acessibilidade que existem na Universidade do Algarve.
O mais recente episódio deveu-se à construção da rampa que dará acesso à nova Biblioteca do Campus.
A construção da nova rampa levou à destruição da rampa antiga de acesso ao Complexo Pedagógico. Agora, para se deslocar até aos anfiteatros onde tem algumas aulas, a Filipa tem que fazer um percurso alternativo, tendo de entrar pelo fundo dos complexos, pela garagem, que não tem rede nem luz e subir no elevador da ala das salas de aula até ao 1º piso. Depois tem de passar a ponte e descer no elevador da ala dos anfiteatros até ao piso 0 onde tem aulas. Um caminho alternativo que lhe rouba aproximadamente 10 minutos, não contando com o atraso sistemático dos funcionários que não abriam, atempadamente, a porta que ligava a garagem à ala das salas de aula dos Complexos.
Foi devido a esse atraso dos funcionários, que alegavam estar a ler e-mails, que a mesma e a mãe escreveram para a Reitoria. A resposta à carta chegou dia 16 de Março. A Reitoria lamentou o sucedido e garantiu que a partir de então a porta estaria aberta. Assegurou que a construção da rampa seria apressada, mas não adiantou datas.
Apesar da boa vontade demonstrada pela Reitoria, a Universidade do Algarve apresenta graves falhas a nível da acessibilidade. No Campus da Penha, apesar das rampas colocadas à entrada das Escolas Superiores, as portas quase nunca abertas na totalidade são um dos maiores obstáculos para todos os que frequentam o Campus e têm mobilidade reduzida.
O acesso aos Serviços Académicos é feito por escadas ou uma rampa íngreme, a calçada irregular, os elevadores avariados, quando existem e os passeios não esbatidos são algumas das falhas existentes. Na ESGHT, por exemplo, só se tem acesso a uma ala do piso superior e através de um elevador de cargas. No Campus de Gambelas também existem falhas semelhantes.
Falhas que diariamente passam despercebidas à maioria das pessoas, mas que simbolizam grandes obstáculos a todos os alunos e professores com limitações de mobilidade.
Alerto, assim, não apenas para a rampa dos Complexos Pedagógicos do Campus da Penha, mas para a construção de rampas que permitam a união do caminho do conhecimento ao caminho da igualdade de direitos!
Sofia Trindade, nº35415

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Vender a vida tão perto da morte

Ano de 2009, século XXI, jornalismo ou literatura?

Nos primórdios do século XIX e com a ascensão meteórica da imprensa e o consequente desenvolvimento do jornalismo, foram muitos os que sentiram necessidade de identificar a profissão com determinados valores, entre eles: a verdade, a independência, a objectividade e a noção de serviço público.
Actualmente, volvidos dois séculos de inovação e informação constantes, levamo-nos a perguntar se os media que cresceram sob a euforia do período dourado das comunicações são hoje os mesmos media que lutam por um jornalismo digno e capaz de servir os seus próprios princípios.
Não somos detentores da resposta, mas podemos tentar encontrá-la na realidade, nessa esfera de cristal que reflecte de forma inigualável aquilo que somos e o que fazemos no mundo.
Vejamos então.
Ano de 2009, século XXI, Inglaterra. Jade Goddy é o nome da protagonista de um dos casos mais insólitos que passaram pelos media nos últimos anos.
Com apenas 27 anos esta jovem britânica deu-se a conhecer ao mundo aquando da sua participação no programa televisivo Big Brother, no ano de 2002, marcando desde cedo a diferença pela sua conduta irreverente.
Sete anos depois, a jovem britânica regressa ao palco dos media com o anúncio surpreendente e não menos dramático da sua doença. Dada pelos especialistas como doente terminal, vítima de cancro no colo do útero, a jovem de 27 anos, decidiu vender o exclusivo dos seus últimos meses de vida à televisão britânica Living TV, que desde então transmite todos os passos do seu tratamento médico e hospitalar, bem como grande parte da vida pessoal da jovem britânica.
Um milhão de euros é o preço da morte de Jade Goody, o preço que a Living TV pagou em busca de audiências e drama, em busca de um reality show que excede todas as barreiras do anteriormente visto.
São estes os media que buscam a noção de serviço público, que procuram dignificar o carácter sério e humano da sua profissão? Ou apenas os media que agem como animais em busca de “carne fresca”? Em busca de alimento para as mentes famintas de drama e tragédia?
O bom senso ditaria que se trata de uma vida humana, e que, a morte, dolorosa e cruel, jamais deveria ser explorada sob o olhar do mundo. No entanto, os valores subverteram-se, e aos media que compram a vida e a morte, os cidadãos retribuem o sorriso de quem se regozija por ainda não ser a sua vez, por poder olhar de perto as histórias com as quais muitas vezes apenas puderam contactar através da literatura.

Isa Mestre

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Papa Inflexível

Durante a primeira visita pastoral do seu pontificado a África, Bento XVI disse que a solução para a erradicação da SIDA “não se pode resolver com a distribuição de preservativos”. Para o Papa, a única forma de combater a epidemia é a abstinência de sexo, pois este não deve ser praticado apenas pelo prazer, mas para gerar frutos do amor entre os companheiros.
Igual a si próprio e fiel à doutrina que o Vaticano tem perpetuado ao longo dos séculos – leia-se, rígidas normas pré-históricas e anti-progressistas – o Sumo Pontífice voltou a fazer questão de estar no centro do Mundo, não por estar nos Camarões, mas pelas polémicas declarações que, uma vez mais, fez questão de emitir.
Tais declarações não poderiam ter sido mais inoportunas, dado que o país é um dos mais atingidos pelo flagelo – a taxa de afectados é superior a 5%, correspondente a mais de 900 mil habitantes.
Ratzinger, cuja visita ao continente africano culminou em Angola, apelou ao fim das guerras civis, da corrupção e da escravidão, aproveitando também para reiterar a sua posição inflexível contra o aborto.
De facto, no caso do aborto gera-se um contra-senso. Admitirá – o Vaticano – que uma criança de doze anos gere um filho do seu próprio pai, mesmo repudiando a existência de relações incestuosas?
Qualquer sacerdote, tal como qualquer outro cidadão provido de espírito crítico, deve ter o direito de falar sobre as realidades sociais inerentes ao mundo, contudo, deve igualmente abster-se de se pronunciar sobre realidades que somente os seus princípios cáusticos põem em causa, sem qualquer justificação plausível. Assim se perdem fiéis…

David Marques

"SlowFood" – Saúde ou Utopia?

O tema foi mostrado ao mundo através do programa televisivo da CBS “60 minutos”, apesar de ter sido fundado em 1989, como resposta aos efeitos padronizantes do fast food, ao ritmo frenético da vida actual, ao desaparecimento das tradições culinárias regionais, ao crescente desinteresse das pessoas na sua alimentação, na procedência e sabor dos alimentos e em como nossa escolha alimentar pode afectar o mundo.
Os mais de 100.000 membros desta organização defendem, grosso modo, a criação de uma educação universal (através de programas escolares) que recorra apenas à utilização de géneros alimentícios frescos e regionais sem recorrer quer aos produtos congelados quer a produtos químicos.
Perante estes argumentos tudo aponta para o sucesso desta receita, no entanto, se tirarmos a cortina cor-de-rosa e analisarmos a crise económica mundial, o ritmo profissional de uma família no contexto ocidental e os constantes "apertos de cinto" que nos vemos obrigados a cumprir, podemos nós achar-nos no direito de impor este tipo de política alimentar a famílias para quem cinco euros no final do mês fazem tanta falta?
Comer bem e de forma saudável não será um luxo de que nem todos podem dispor?

Pedro Ruas e Daniel Pereira

Pensem nisto malta, e toca a comentar!!

Sejam Bem-vindos

Olá a todos!
Hoje damos início ao nosso blog que esperamos servir de ponto de partida à troca de impressões e a um espaço de fórum de ideias que nos interessam e que, no âmbito da cadeira de Informática e tecnologias da Comunicação II, nos ajudem a conferenciar num espaço criativo, dinâmico, útil e divertido. É nosso objectivo que todos os colegas possam comentar os artigos disponibilizados e também criar artigos de interesse.